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    Saúde Mental em 2025: de tabu a estratégia

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    Saúde Mental

    Saúde Mental em 2025: de tabu a estratégia

    Buscar uma vida mais equilibrada, com ferramentas para lidar melhor com os desafios do cotidiano, é essencial para o bem-estar. E a saúde mental, nesse contexto, deve ser encarada como uma prioridade constante, e ser lembrada apenas em momentos de crise ou em datas comemorativas.

    No Brasil, políticas públicas vêm sendo colocadas em prática promover, assistir e reabilitar a saúde mental por meio do Sistema único de Saúde (SUS). No entanto, o país enfrenta desafios estruturais: acesso limitado a tratamentos, altos índices de transtornos mentais e suicídio, além da carência de financiamento adequado para tecnologias terapêuticas.

    Para compreender melhor o panorama atual, vamos observar como a saúde mental tem sido tratada em empresas e escolas brasileiras.

    Saúde mental: uma observação do antes e depois da covid-19

    De acordo com o relatório do Global Mind Project, divulgado em 2024, o Brasil foi um dos países mais afetados na pandemia da covid-19. O estudo, realizado com mais de 420 mil pessoas em 71 países, mostrou que, entre 2021 e 2022, as pontuações médias de bem-estar mental se mantiveram estáveis sem apresentar melhora significativa, apesar do fim mais crítico da pandemia.

    Enquanto países como República Dominicana e Sri Lanka relataram índices positivos saúde, o Brasil apareceu entre os últimos colocados. A taxa de pessoas angustiadas – sobretudo em razão dos quadros crônicos de ansiedade – chegou a 34%, sendo o grupo mais afetado os jovens de até 35 anos.

    Mas por que essa queda tão acentuada? O isolamento social, o medo, as incertezas econômicas, a perda de entes queridos e a sobrecarga tecnológica impactaram profundamente a população. Além disso, o trabalho remoto, apesar de oferecer flexibilidade, fez com que muitas pessoas passassem a misturar vida pessoal e profissional, intensificando o estresse.

    Ainda de acordo com a pesquisa, os países com melhores índices de saúde mental contam com fatores sociais, culturais e sistemas de apoio estruturados. Por isso, é essencial que o Brasil invista em políticas específicas e recursos consistentes para mudar esse cenário.

    Iniciativas no ambiente de trabalho

    Após o período crítico da pandemia, empresas, escolas e governos compreenderam que a saúde mental não pode mais ser negligenciada. No ambiente corporativo, sinais como queda de produtividade, aumento no número de faltas, irritabilidade e isolamento precisam ser reconhecidos pelos gestores, especialmente por aqueles que já receberam os treinamentos adequados.

    Entre as ações recomendadas, destacam-se:

    • Criação de canais confidenciais para que colaboradores expressem suas dificuldades.
    • Palestras e campanhas de conscientização sobre saúde mental.
    • Adoção de horários flexíveis, licenças adaptadas e valorização de pausas.
    • Oferecimento de serviços de apoio psicológico e psiquiátrico.

    Cuidar do bem-estar da equipe fortalece a produtividade, a satisfação e cria um ambiente mais saudável, colaborativo e inovador.

    E nas escolas, o que tem sido feito?

    Um levantamento do Ministério da Saúde, divulgado em 2025, revelou o crescimento alarmante nos atendimentos relacionados à saúde mental. Em 10 anos, o aumento entre crianças de 10 a 14 anos foi de 1.575%. Já entre os adolescentes de 15 a 19 anos, a alta chegou a 4.423%.

    Esses dados mostram o impacto emocional sobre uma faixa etária ainda em formação, tanto pessoal quanto acadêmica. Problemas de saúde mental afetam diretamente o rendimento escolar e podem até levar à evasão. Por isso, é fundamental que as escolas promovam o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e de autocuidado.

    Algumas estratégias eficazes incluem:

    • Estímulo à autoconsciência, empatia e tomada de decisões responsáveis.
    • Espaços de diálogo, escuta ativa e troca de experiências.
    • Suporte psicológico para lidar com ansiedade, estresse e outras questões emocionais.
    • Envolvimento de pais e responsáveis na construção de um ambiente escolar mais seguro e acolhedor.

    Quanto aos professores, muitos encontram propósito em ensinar e desenvolver vínculos com os alunos. Porém, também enfrentam desafios como carga horária pesada, salários baixos e situações de sala de aula que exigem equilíbrio emocional. Nesse sentido, as escolas podem atuar diretamente com medidas como:

    • Grupos de apoio emocional e acompanhamento psicológico.
    • Palestras e rodas de conversa voltadas à saúde mental docente.
    • Melhoria das condições de trabalho, com recursos pedagógicos e gestão de carga horária.
    • Incentivo a momentos de lazer e pausas adequadas.

    Cuidar do bem-estar dos educadores é essencial para garantir um ambiente escolar mais saudável e eficaz no processo de ensino-aprendizagem.

    Olhando para o futuro

    Com a saúde mental ganhando mais espaço e reconhecimento, as perspectivas para o futuro — que, na verdade, já começou — são animadoras. A tendência é um tratamento mais humanizado, considerando corpo, mente e espírito do paciente de forma integrada.

    A tecnologia também desempenha um papel importante nesse cenário. Aplicativos e dispositivos wearable, como pulseiras inteligentes, estão sendo usados para monitorar humor, estresse, qualidade do sono, respiração, batimentos cardíacos, entre outros indicadores.

    Além disso, as consultas psicológicas e psiquiátricas online estão se tornando mais comuns, especialmente entre populações mais vulneráveis, o que amplia o acesso e facilita o acompanhamento em diversas regiões.

    Essas inovações fortalecem a ideia de que saúde mental é parte essencial do bem-estar integral, contribuindo para a prevenção de danos maiores à saúde, melhoria da qualidade de vida e redução dos impactos dos transtornos mentais.

    Depois de ler este artigo, você acha que a sua organização trata a saúde mental como prioridade? Fique ligado no blog da iCom para mais conteúdos inspiradores como esse!

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