Já parou para notar como nunca antes na história houve tanto conteúdo on-line disponível para consumo ao mesmo tempo? Parecemos estar em um oceano cheio de opções e, justamente por isso, escolher o que consumir não tem sido tão simples.
Na busca pelo sucesso com os algoritmos, produtores de conteúdo estão postando cada vez mais e mais rápido. Entretanto, é notável que a produção em excesso pode interferir na qualidade do que é entregue.
Eis então que surge o slow content (conteúdo lento, em português): uma nova proposta de produção cujo objetivo principal é a qualidade e não a quantidade. São conteúdos criados de forma orgânica, que se desprendem um pouco das técnicas de Search Engine Optimization (SEO) – em português, otimização para motores de busca – e focam em entregar algo que seja importante para quem os consuma.
Portanto, ao entender esse cenário de hiperprodução e o efeito disso na qualidade do conteúdo final, surge a pergunta: por que o slow content pode ser a virada de chave que todos precisam, tanto quem consome quanto quem produz, especialmente em 2021?
A resposta não é simples, mas podemos começar a entender o porquê ao observar a mudança de comportamento das pessoas com a chegada da pandemia, no início de 2020.
Com as pessoas passando mais tempo dentro de casa, gastar mais tempo na internet do que antes é uma consequência esperada. Dessa forma, conviver com um vírus que tem mais perguntas do que respostas faz as pessoas buscarem estar informadas sobre o que está acontecendo.
A questão é que essas pessoas querem conteúdos relevantes, que respondam suas perguntas, que signifiquem algo, e que não sejam só sobre a pandemia, mas sobre qualquer questionamento que elas possam ter agora. É isso que o slow content pode oferecer.
Ao receber conteúdo focado em qualidade, consequentemente os consumidores passam a ter uma relação de confiança com quem o publica, o que pode ajudar [] a ter uma base de seguidores mais sólida e ativa do que as geradas por algoritmos.
As pessoas vão querer interagir mais com esse tipo de conteúdo e vão querer mais de onde isso veio. Foi-se a época em que produtos superficiais supriam os usuários. A pandemia tem sido um grande acelerador de muitas mudanças, afetando inclusive a forma com que as pessoas consomem conteúdo on-line.
Quer saber como essa tendência funciona na prática? Então confira dois cases de publicadoras de slow content que estão conquistando seu espaço. O primeiro é o da Obvious Agency, empresa criada por Marcela Ceribelli, que produz conteúdo voltado para mulheres, com o objetivo de trazer felicidade através de mensagens que tenham relevância e que agreguem à vida do seu público. Os podcasts e posts no Instagram são seus pontos fortes.
Já o segundo case é o do Já Pensasse?, um projeto de vídeos e podcasts criado por Caio Braz (jornalista e criador de conteúdo), com o objetivo de discutir temas importantes da juventude digital, em um ambiente de criatividade e reflexão.
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